“A Um Deus Desconhecido” é a segunda obra que leio de John Steinbeck. O primeiro que li foi “A Pérola”, um livro muito pequeno e muito simples, de que gostei bastante.
“A Um Deus Desconhecido” é algo de que para dizer a verdade não estava bem à espera de encontrar, é uma espécie de simplicidade complexa… Como é que hei-de explicar?
Através da história da família Wayne, ficamos a conhecer inúmeras personagens entre elas Burton, Thomas, Rama, Elizabeth e Joseph. Personagens fortes e complexas; cada uma delas com um propósito, cada uma delas com um significado.
Joseph é o coração da família, e de certa forma, embora que numa procura constante, acaba por ser tudo e por tudo ser ele! Acaba por compreender o que não é exactamente compreensível aos Homens, e ouvir sem serem necessárias palavras. Vê algo que não é visível e alcança algo que não é tangível, e como tal, embora muitas questões tenham sido postas, muitas respostas tenham sido dadas e embora nos faça de facto pensar sinto que não me completou e não me satisfez completamente.
Isto é, reconheço a mestria e a beleza da escrita de Steinbeck mas sinto que desta vez não me alcançou da mesma maneira que “A Pérola”. Quer dizer, o problema é que não me consegui ligar ao protagonista e dessa forma houve algumas coisas que acho que falharam.
No fim, considero-o um bom livro, mas acho que talvez não fosse o meu Momento para o ler…
Mas eis uma das passagens que mais me disse:
“(…) a vida não pode ser cortada repentinamente. Uma pessoa não pode estar morta enquanto as coisas que alterou não tiverem morrido. Os efeitos que provocou constituem a única prova de que esteve viva. Enquanto se conservar uma recordação, ainda que dolorosa, uma pessoa não pode ser posta de parte, morta.”
“A Um Deus Desconhecido” é algo de que para dizer a verdade não estava bem à espera de encontrar, é uma espécie de simplicidade complexa… Como é que hei-de explicar?
Através da história da família Wayne, ficamos a conhecer inúmeras personagens entre elas Burton, Thomas, Rama, Elizabeth e Joseph. Personagens fortes e complexas; cada uma delas com um propósito, cada uma delas com um significado.
Joseph é o coração da família, e de certa forma, embora que numa procura constante, acaba por ser tudo e por tudo ser ele! Acaba por compreender o que não é exactamente compreensível aos Homens, e ouvir sem serem necessárias palavras. Vê algo que não é visível e alcança algo que não é tangível, e como tal, embora muitas questões tenham sido postas, muitas respostas tenham sido dadas e embora nos faça de facto pensar sinto que não me completou e não me satisfez completamente.
Isto é, reconheço a mestria e a beleza da escrita de Steinbeck mas sinto que desta vez não me alcançou da mesma maneira que “A Pérola”. Quer dizer, o problema é que não me consegui ligar ao protagonista e dessa forma houve algumas coisas que acho que falharam.
No fim, considero-o um bom livro, mas acho que talvez não fosse o meu Momento para o ler…
Mas eis uma das passagens que mais me disse:
“(…) a vida não pode ser cortada repentinamente. Uma pessoa não pode estar morta enquanto as coisas que alterou não tiverem morrido. Os efeitos que provocou constituem a única prova de que esteve viva. Enquanto se conservar uma recordação, ainda que dolorosa, uma pessoa não pode ser posta de parte, morta.”
2 Páginas:
Parece-me bastante interessante. Também li a pérola e confesso que na altura não fiquei muito fascinada com a história,tal como tu, houve alguma coisa que me escapou. Talvez tenha lido livro demasiado cedo, pois devia ter uns 13 anos na altura.
Penso ler ainda este ano as Vinhas da Ira, que está na prateleira já à muito tempo.
Também senti um pouco isso quando li este livro. Senti que Steinbeck estava a passar uma mensagem mais subtil do que as simples palavras, mas senti dificuldades em captar e apreciar essa mensagem.
No entanto, gostei do livro.
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